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A disrupção das fintechs

Photo by Pexels

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Na semana passada o NUBANK se tornou a sétima startup mais valiosa do mundo.

A partir de uma rodada de investimentos que incluiu 500 milhões de dólares de Warren Buffet, a startup brasileira salta para o topo do mercado global.

Em reais, é um valor de mercado de mais de 150 bilhões. O que colocaria o Nubank como a quinta maior empresa financeira do Brasil.

Muita gente ficou assustada com essa comparação. Como pode uma empresa tão nova valer tanto em tão pouco tempo?

A explicação é que o Nubank, apesar de oferecer serviços financeiros, consegue operar em uma escala inalcançável para os bancos brasileiros.

Os bancos tradicionais são localizados, ou seja, atuam Brasil e mais algumas operações na América do sul. Tem uma limitação geográfica inerente ao seu modelo de negócios. Enquanto o NuBank já nasceu digital e pode executar muito bem uma expansão global.

Então temos empresas que estão no limite de uma indústria consolidada, enquanto a nova empresa (Nubank) está começando num mercado potencialmente muito maior. Acredito que é nisso que Warren Buffet e os outros investidores estão apostando.

Além disso, todos nós sabemos que os bancos brasileiros sempre tiveram mercado cativo e exploraram esse fato, sem se preocupar muito com as pessoas além do discurso publicitário. O Nubank baseou sua proposta de valor no relacionamento de verdade com as pessoas. E está colando os frutos.

E esse é só um exemplo. Muitas fintech seguirão os passos do Nubank, e essa revolução acontecerá em outros setores em que a ineficiência hoje faz parte das operações.

As empresas tradicionais estão jogando o campeonato estadual, enquanto as startups estão se classificando para a Copa do Mundo.

D.J. Castro
Estrategista de Marcas, Consultor de Marketing
Nexia Branding